Oi gente! Tudo bom? Que saudade que eu estava de vocês (principalmente dos que me dão valor e comentam na postagem kkkkkk). Para quem não me conhece, me chamo Danilo e escrevo toda semana o “termômetro”. Para Heroes vs Healers vs Hustlers a coluna ganhou diagramação novinha em folha! Espero que vocês gostem e participem!
Mas explicando para quem chegou agora, aqui no Termômetro, ordeno os jogadores baseado no desempenho deles no último episódio. Tudo que eles fizeram ou deixaram de fazer é levado em consideração, desde ganhar desafios e achar ídolos até criar e quebrar alianças. Bem simples, não?
Além do rank, teremos o jogador da semana, que ganhará uma coroa por ter sido o melhor participante do episódio. Fora isso, no final da coluna, deixarei uma enquete para você eleger o melhor da semana. Não precisa concordar comigo… Quero saber a sua opinião!
Por favor, lembre de comentar no final. Esta é a única forma de eu saber se você está gostando ou não do trabalho. É a forma de valorizar nosso esforço e nos incentivar a produzir um conteúdo cada vez melhor. Vale de tudo, de me xingar por falar mal do seu favorito até criar seu próprio “termômetro”. Vamos aproveitar este espaço para conversar e reunir a comunidade brasileira de Survivor. Prometo responder a todos.
Com certeza, a minha grande surpresa na estreia. Ben tem um tipo de carisma natural que é difícil de deixar de comentar. É o centro da tribo dos heróis e tem o jogo mais flexível de todo o elenco. Conseguiu ser elemento de todas as alianças e ter poder de decisão e fala em todas elas. Por mais que seu jogo não seja o mais explosivo ou chamativo, é preciso lembrar que estamos apenas no 3º dia de competição e manter a linha marinheiro, caipira e ingênuo é tudo que ele precisava fazer para não atrair atenção desnecessária e construir alianças e relações fortes o suficiente para assegurar suas opções mais a frente. Aprendam @Alan e @Ashley.
Com um confessionário de abertura poderoso, era quase certo que não sairia. Acredito que chegou o momento da edição valorizar o árduo caminho que as típicas “mães” precisam trilhar para ter qualquer chance de sucesso nesse jogo.
Dito isto, a impressão inicial acabou caindo um pouco por terra. Chrissy foi mostrada como uma jogadora sem iniciativa nenhuma, que, aos nossos olhos, estava esperando ser abatida. Apesar de ter consciência da sua posição frágil e risco de ser eliminada por ser vista como o elo mais fraco da tribo (especialmente depois de passar mal e vomitar após o desafio de imunidade), Chrissy não fez nada e as conversas em que participou foi incluída por outras pessoas.
Sua posição no termômetro seria muito baixa, se não fosse a forma que utilizou a vantagem que recebeu de Ryan. Escolhendo o caminho menos explosivo e mais estratégico, a analista financeira conseguiu pensar logicamente e pesar os malefícios e benefícios de salvar Katrina daquele conselho. Se para muitos a jogada correta seria salvar a “aliança” e fazer um trio com Alan, essa teoria logo perde força se virmos como Alan se comportou com JP e Ashley por uma suspeita de que eles teriam escondido um ídolo dele.
Se Chrissy tivesse utilizado o ídolo ela seria vista como sorrateira por todos de sua tribo e continuaria sendo rotulada como parte do “esquadrão das mães”. Agora, ela é vista como indivíduo e, provavelmente, será o voto disputado para a guerra entre Alan e JP/Ashley. Além disso, manteve a tribo mais forte para os desafios e poderá utilizar seu ídolo fake como blefe mais adiante na competição. Quem sabe ela não dá uma de Sandra e causa uma confusão na tribo dos heróis escondendo o ídolo na sacola do JP?
Com uma estreia sólida, nosso bombeiro garante o terceiro lugar no termômetro. Está fazendo o que precisa fazer no momento, como homem, forte, branco e jovem: um monte de nada e things like that. Brincadeiras a parte, ser colocado contra parede e agir daquela maneira não é para qualquer um. Se não tivesse sido tão sereno e lidado bem com Alan durante a polêmica noite onde arriou as calças para provar não ter um ídolo na cueca, poderia ter ocasionado mais caos no acampamento e, consequentemente, a eliminação de sua dupla, Ashley. Fora isso, JP tem um humor particular e é tão deslocado que chega a ser um pouco encantador.
Com uma estratégia de começar jogando na velocidade máxima, desde o começo, Alan rapidamente identificou a proximidade entre JP e Ashley. Apesar de muitos terem visto o ex-jogador apenas como extremamente paranóico, ficou óbvio durante o episódio que o ele estava correto e os dois estão próximos em nível que beira o romântico. Sendo assim, sua ideia de deixar todos na tribo cientes dessa aproximação e criar um alvo neles estava corretíssima. Mas, acaba por aí.
A verdade é que Alan foi muito agressivo na sua execução, erro que começa pela decisão de iniciar o jogo em modo turbo. Além disso, seu tom intimidador e expressões assustadoras não irão contribuir para a criação de um ambiente de confiança. Existiam mil maneiras mais sutis de alcançar o objetivo dele. Excedeu tanto os limites que Ashley e JP começaram a considerar se valia realmente a pena manter Alan no jogo se ele seria tão paranóico e tão violento em suas jogadas em troca de ter mais chances de vencer os desafios.
Se analisarmos com mais cuidado, vamos notar que as coisas só pioram, pois se ao menos tivesse conseguido eliminar Ashley, poderíamos dizer que foi bem sucedido no objetivo. Mas, as ações de Alan beneficiaram muito mais Chrissy do que a ele mesmo. Ele conseguiu afastar não só JP e Ashley, como Ben que pode preferir trabalhar com alguém menos imprevisível. No melhor dos cenários Alan criou uma divisão 3-2 que já aconteceria naturalmente, porém, queimando as possibilidades de trabalhar com Ashley e JP em possíveis trocas de tribo e fusão.
Para não dizer que Alan foi um completo show de horror, destaco a sua iniciativa de assegurar que Chrissy e Katrina não iriam votar nele ou em Ben eliminando a chances de uma vantagem encerrar a participação dele mais cedo e por isso fica acima de Ashley.
Foi a primeira a ser mostrada fazendo uma aliança no episódio e ganha pontos pela iniciativa. Conseguiu construir naturalmente um relacionamento promissor com JP, integrante que deve ser mantido ao menos pelos desafios. Porém perdeu pontos por ter deixado isso tão claro que em menos de três dias já estão os vendo como “casal poderoso”. Tanto ela como JP não visualizaram que pelo jeito que Alan estava agindo, deveriam começar a trabalhar desde já os seus próximos passos e perderam a dianteira na batalha que será conquistar Chrissy ou Ben para os conselhos seguintes e capitalizar no comportamento paranóico de Alan.
Infelizmente, a gente não pôde ver muita coisa da Katrina. Acredito fielmente que ela tinha potencial de ser um ótimo personagem para a temporada, mas, não conseguiu quebrar a barreira da idade e dos estereótipos que vem com ser uma mãe numa competição que envolve vencer desafios exaustivos sem alimentação, sono e condições adequadas de vida.
A tribo perfeitinha, ganharam os dois desafios do primeiro episódio e como Joe se apressou para dizer, tem o grupo de jogadores mais equilibrado entre as três tribos. Isso vai permití-los jogar com mais cautela e focar na construção de relacionamentos e confiança, pois, como bem Cole profetizou, mesmo que eles tenham um dia ruim, eles podem assegura o 2º lugar. Como a edição não focou muito neles, colocarei Cole, Desi, Jessica e Roark empatados em primeiro lugar na tribo e distribuir as duas últimas colocações entre Mike e Joe pois pudemos ver um pouco mais de conteúdo estratégico nos confessionários e atitudes de ambos.
Como um super fã do programa, Mike agiu como esperado e terá a edição do bobo nerdalhudo, cheio de vontade de jogar e deixar sua marca na história da franquia. Por mais que isso seja legal, arriscou muito indo procurar o ídolo e se distanciando do restante da tribo. Além disso, faltou bastante tato para lidar com as perguntas do Joe e tornar da situação azeda um limonada para ambos.
Como pontos positivos, das vezes que não estava seguindo conselhos do seu filho de 10 anos, ele parece ter uma boa noção estratégica de como o jogo trabalha. Reconheceu que se a percepção da tribo é que ele estava procurando por alguma vantagem, então, isso já o deixa em apuros e que agora precisa trabalhar com essa perspectiva e não contra ela.
Mais um dos jogadores que “escolheu” um jogo mais agressivo para os dias iniciais. Seus confessionários são baseados em expectativas de ser o grande manipulador da temporada e, em certo nível, chegam a ser bem arrogantes por constantemente subestimar a capacidade e inteligência dos demais.
Embora sua intenção ao abordar Mike fosse até boa, sua execução foi truculenta. A impressão é que eu estava assistindo um baculejo no Mike e não uma tentativa de construir confiança e estabelecer uma aliança produtiva entre dois jogadores. Enfim, errou muito no tipo de abordagem, faltando tato para conseguir ler Mike, e partir para intimidação com alguém que já deve ter sofrido bastante bullying de tipos exatamente como o Joe.
Além disso, alertou que todo mundo na tribo pensava que ele poderia ter um ídolo e, agora, Mike poderá trabalhar com essa informação e tentar tirar a corda que estava sendo colocada em seu pescoço.
Eu particularmente adoro os participantes que se mostram extremamente animados para jogar e, com certeza, vontade e disposição o Ryan tem de sobra. Mostrou-se atento para ser capaz de encontrar a vantagem secreta, você quer Andrea? E, de cara, entrou de cabeça no tema da temporada.
Sua maior jogada esteve na utilização acertada do poder que adquiriu, colhendo mais benefícios dele do que a própria Chrissy. Através do ídolo, Ryan foi capaz de construir uma relação com alguém que, só por ter um bom físico, tem bastante influência na tribo.
E por mais que alguns possam dizer que essa jogada foi um risco, pois Devon poderia sair espalhando para tribo que o Ryan tem um ídolo e é sorrateiro etc, acredito que as chances disso acontecer eram quase nulas, primeiro que a atmosfera de medo de ser o primeiro eliminado é um fato que está a seu favor, além disso o fato da vantagem secreta só poder ser utilizada no primeiro conselho (e ter que ser repassado caso você esteja imune), torna o ídolo muito menos perigoso que um normal que tem validade até o F5.
Assim como Ashley, foi a primeira a ser mostrada tomando a iniciativa de construir alianças em sua tribo, algo que, como ela mesma falou, seria algo importante considerando o desempenho dos Hustlers no desafio do fogo.
Aqui vale falar que Ali e Patrick já se conheciam antes do jogo e foram vizinhos na época da faculdade, isso, com certeza influenciará a união deles nesses primeiros dias e agora, resta acompanharmos e ver se eles vão conseguir ficar na maioria e manter esse relacionamento fora do radar dos outros participantes.
Jogador da Semana
Muito mais equilibrado do que eu pensei que seria, Ryan tem a vontade e confiança necessárias para se dar bem no jogo. Achou a vantagem e a utilizou da melhor maneira possível, tem tudo para fazer um bom jogo especialmente se adiar a visita o conselho por algumas rodadas.
Vote em quem você acha que foi o melhor jogador de cada tribo neste episódio
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